Centrais sindicais e movimentos sociais populares irão à Brasília na próxima terça-feira (27) para dialogar e pressionar parlamentares do Congresso Nacional em defesa do restabelecimento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.
Os representantes das organizações esperam ser recebidos diretamente pelos presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
A ideia é também conversar com líderes partidários e manter a pressão sobre os parlamentares nas redes sociais. Com esse objetivo, a campanha Renda Básica que Queremos desenvolveu uma plataforma online na qual qualquer cidadão pode enviar mensagens para os representantes políticos de cada estado.
No mesmo dia, acontecerá um tuitaço nas redes sociais e ações simbólicas em diversos estados do país.
O valor do auxílio emergencial 2021 aprovado por meio de medida provisória pelo presidente Jair Bolsonaro vai de R$ 150 a R$375, está limitado a apenas quatro parcelas e tem regras mais restritivas. Por consequência, menos pessoas serão atendidas em comparação com o primeiro ano da pandemia.
Segundo estudo publicado recentemente pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP), a redução do auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 para uma média de R$ 250 deverá levar 61,1 milhões de pessoas a viverem na pobreza e 19,3 milhões na extrema pobreza.