Moradores da Pedreira reivindicam conclusão nas obras do salão da comunidade

Por Claudia Weinman com fotos de Julia Saggioratto, para Desacato. info.

As famílias que vivem na comunidade da Pedreira em São Miguel do Oeste/SC estão reivindicando a conclusão das obras do salão comunitário. Conforme o representante da Associação de Moradores, José Valmor da Rosa, há mais de um ano deu-se início a reconstrução do salão que até então vinha sendo utilizado para diversas atividades dos moradores.

José conta que a comunidade precisa que as obras sejam finalizadas. “Uma das atividades que a gente fazia no salão era a do clube de mães que agora está parado. Não tem outro espaço para fazer isso. Também se fazia a pesagem das crianças e outras atividades aqui da comunidade”, contou.

José Valmor, Presidente da Associação de Moradores
José Valmor, Presidente da Associação de Moradores

Os recursos para a reconstrução do salão na comunidade da Pedreira são provenientes segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Miguel do Oeste, Marli da Rosa, do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) o qual é destinado à demandas que atendam ao interesse da sociedade, conforme especificado no site do Ministério Público de Santa Catarina. (https://www.mpsc.mp.br/fundos-do-ministerio-publico/frbl). Além disso, a mão de obra foi executada pelo Batalhão do 14RCmec de São Miguel do Oeste e a Prefeitura ficou como responsável pelo acompanhamento e execução da obra.

A Moradora Lúcia Martins também relatou sobre a necessidade da finalidade da obra, isso porque conforme ela, o salão vinha sendo utilizado para realização das atividades do clube de mães. Ela disse que as mulheres levavam artesanato para comercializar no espaço e isso garantia renda para elas, no entanto, faz mais de um ano que os encontros não podem acontecer em razão da obra não estar concluída.

Moradora Lúcia, da comunidade da Pedreira
Moradora Lúcia, da comunidade da Pedreira

Obras serão finalizadas em 30 dias

A secretária Marli da Rosa explicou que as obras no salão serão finalizadas em no máximo 30 dias.  Ela disse que ainda falta finalizar a instalação hidráulica e elétrica no local. “Vamos levar esse tempo ainda pois talvez precisaremos contratar outros profissionais para realização desse serviço. Os que realizariam esse trabalho nesses dias devem entrar em férias. Além disso, precisamos arrumar a área para o sumidouro, essa amanhã mesmo estará pronta e então o salão poderá ser utilizado pela comunidade em no máximo 30 dias”, disse ela.

 “Vamos estar lá para abrir as portas do salão em 30 dias”

 As famílias da Pedreira são acompanhadas pela Paróquia São Miguel Arcanjo, a qual semanalmente realiza visitas no local para ouvir as demandas da comunidade. Conforme um dos representantes da Equipe Paroquial e também da Coordenação do coletivo da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), Wesley de Souza Padilha, na quarta-feira dessa semana por exemplo, a comunidade tem a necessidade de realizar batizados no local, porém, está impossibilitada de fazer uso do espaço que não foi inaugurado.

Padilha salientou que em 30 dias os moradores estarão no salão da comunidade para inaugurá-lo. “Vamos estar junto com os moradores em unidade com o nosso coletivo para abrir as portas do salão. Acredito que os moradores já viveram um tempo de espera muito grande e possuem uma necessidade concreta de utilizar o local, por isso, vamos estar acompanhando mais esse período de espera”, finalizou.

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