Por Claudia Weinman, para Desacato. info.
A moradora Sueli Fátima Lourenço, 60 anos, que reside na comunidade Sagrado Coração de Jesus, em São Miguel do Oeste/SC, está reivindicando há pelo menos 17 anos a construção de um muro entre sua residência e um terreno da Prefeitura.
Sueli mostrou um documento que foi entregue com cópia para lideranças da Prefeitura ainda no ano 2000. Ela solicita por escrito que sejam tomadas providências, faz o relato da situação de sua casa que decorrente da retirada de terra do barranco em seu terreno por parte da prefeitura, começou a apresentar rachaduras nos quartos o que segundo ela, nesses mais de 17 anos, está comprometendo a segurança da família. “Desde o ano 2000 estamos lutando, passa administração e sempre dizem que vai sair o muro. A gente não queria entrar na justiça, queria resolver numa boa, mas agora o perigo está enorme. Quando vem às crianças aqui a gente tem que estar sempre de olho porque como vocês podem ver o perigo aqui é horrível, as pessoas podem cair, até mesmo os adultos”.
Segundo a moradora existe a possibilidade de a moradia desmoronar pela situação que de longa data vem piorando e ocasionando conforme ela, diversas rachaduras na residência. “Cada vez que chove é um medo que desmorone, se dá uma chuvarada aí pode descer o restante dessa terra que ainda segura um pouco. A minha casa está cheia de rachaduras também porque eles foram tirando terra e está agora do jeito que está aí nas imagens que vocês podem ver”.
Construção de muro é deixada de lado
A moradora enfatizou que no início desse ano foi até a Prefeitura novamente reivindicar. “Nesse ano eu já fui à Prefeitura logo que iniciaram os trabalhos e até aí tinham dito que iriam construir o muro, mas agora começaram a construir o galpão novo da garagem da Prefeitura e vão querer construir o muro só depois? Isso não existe como vão construir um muro depois que tiver um galpão ali, não tem nem espaço para passar com os materiais. O muro ficará de lado e a gente vai viver nesse risco sempre”? questiona.
O Portal Desacato encaminhou um e-mail para o setor responsável na Prefeitura ([email protected]), ainda no dia 10 de janeiro mas até o momento nenhuma resposta foi obtida.
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