Moção em defesa da professora da Udesc é aprovada por unanimidade

    Deputada Ana Paula Lima (Foto: Solon Soares/Agência AL)
    Deputada Ana Paula Lima (Foto: Solon Soares/Agência AL)

    Defensora das lutas das mulheres, pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, contra o machismo, contra a misoginia, contra o racismo e outras tantas outras causas, a deputada Ana Paula Lima (PT) apresentou na sessão desta terça-feira (04) moção aos ataques sofridos pela professora, doutora Marlene de Fáveri, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por sua ex-aluna.

    Na moção apresentada, Ana Paula reforça que são inúmeras as manifestações públicas de apoio à professora que está sendo processada judicialmente por suposta “perseguição ideológica e religiosa”, e reconhece seus trabalhos realizados pela educação do Estado “a professora Marlene é reconhecida por sua integridade profissional e pessoal, por sua relevante produção acadêmica sobre os movimentos de mulheres e teorias feministas, bem como por suas posturas democráticas e inclusivas em sala de aula”, diz a moção.

    Ainda segundo a deputada, com vasta publicação de livros e artigos, a professora Marlene é reconhecida por sua integridade profissional e pessoal e que tem pautado sua atuação em defesa das minorias, de uma sociedade mais justa, democrática e com mais tolerância. “A ex-aluna vem reiteradamente desqualificando os profissionais e professores, especialmente os da área de História e Ciências Sociais e Humanas, e atacando diretamente toda uma área de conhecimento científico e, por consequência, atingindo a própria Udesc”, destaca o documento.

    De acordo com a deputada, o seu mandato está ao lado das diversas instituições, lideranças e representantes da comunidade universitária de Santa Catarina e do país que têm declarado solidariedade à professora, que está sendo acusada. “Marlene é mais um exemplo de tantas e tantos profissionais que dedicam a vida à educação e que, sistematicamente, têm sido atacados no exercício do seu ofício por lutar e acreditar que somos livres e devemos ter direitos iguais na sociedade”, complementa a deputada.

    Fonte: Agência Alesc.

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