O País.
Alguns cidadãos defendem que o diálogo para a pacificação do país deve incluir figuras influentes de diversas áreas, como antigos presidentes e líderes religiosos.
Muitas vozes ouvem-se em relação à actual crise política que o país atravessa, marcada pelos protestos pós-eleitorais. O diálogo continua sendo a melhor solução para a resolução do problema.
Segundo Amiel Gonçalves, o referido diálogo não deve apenas envolver o Presidente da República, Filipe Nyusi e o candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane, mas sim outros intervenientes.
“O diálogo pode envolver também algumas figuras influentes, como é o caso dos dois antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza”, sugere Amiel Goncalves.<
Mas a lista não termina por aí, sugere também a inclusão de figuras como Oscar Monteiro, Feliciano Gundana, António Hama Thai, Tobias Dai e os líderes religiosos.
Já Pedro Nawela entende que o Presidente da República deve dar o primeiro passo para o diálogo.
“O Presidente da República, na qualidade de pai da nação, tem a autonomia de dar o primeiro passo para o diálogo. Ele deve criar todos os mecanismos de convidar o Venâncio Mondlane onde quer que esteja dialogarem. Acredito que isso vai acontecer nos próximos dias”, anota.
Os quatro candidatos presidenciais são, também, na sua opinião elementos fundamentais na busca de soluções para a paz, razão pela qual devem fazer parte da mesa de diálogo.