Ministério Público pede inclusão de presos e agentes em testes rápidos do coronavírus

Procurador Geral enviou ofício ao ministro da Saúde solicitando que detentos e funcionários sejam prioridade

PGR quer que presos estejam na lista de prioridade dos testes moleculares disponíveis no país – Christiano Antonucci

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (3) ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que analise a possibilidade de incluir presos e agentes penitenciários nos testes rápidos para o diagnóstico do novo coronavírus.

O pedido foi feito por ofício, depois de requerimento do Ministério Público Federal (MPF) e das Câmaras Criminal (2CCR) e de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional (7CCR). No documento, os órgãos argumentam que a destinação dos testes às pessoas privadas de liberdade ou àquelas que trabalham diretamente com esse público segue orientações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 17 de março, o conselho expediu recomendação aos tribunais e magistrados para a adoção de medidas preventivas à propagação da covid-19 no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo.

O documento cita, ainda, as providências tomadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e pelas Secretarias de Administração Penitenciárias (SEAPs) dos estados para prevenir e combater a propagac?a?o da covid-19 no sistema prisional brasileiro, como a criação de protocolos e planos de contingência.

Em 1º de abril, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 500 mil testes moleculares no país, destinados, prioritariamente, a profissionais que atuam nos serviços de saúde, e agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis com sintomas de síndrome gripal.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here


This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.