Quem garante é o major Wellington Fragoso, que preside a Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal); A ideia é “engrossar o caldo” dos protestos articulados pelos estudantes, que têm uma pauta plural; Ele avalia que o contexto político é favorável, inclusive, para a pressão nacional pela aprovação do piso nacional para os militares, previsto na PEC 300
Com pautas emperradas, local e nacionalmente, os militares alagoanos já se articulam para também marcar presença nos atos de ruas, que acordaram o país a partir da luta contra o aumento das passagens de ônibus.
Quem garante é o major Wellington Fragoso, que preside a Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal). A ideia é “engrossar o caldo” dos protestos articulados pelos estudantes, que têm uma pauta plural.
“Discutimos isso e avaliamos a importância de também ocuparmos nosso espaço”, antecipou Fragoso.
Assim como outras lideranças militares, ele avalia que o contexto político é favorável, inclusive, para a pressão nacional pela aprovação do piso nacional para os militares, previsto na PEC 300.
Mesmo aprovada em primeira votação na Câmara dos Deputados, ela aguarda a segunda apreciação dos parlamentares para se tornar uma realidade para a categoria.
Segundo explicou o cabo Wagner Simas, da Associação dos Praças da PM, há dois anos a proposta do piso era de R$ 2.500. Entretanto, as associações nacionais já apontam a necessidade de que o valor seja ampliado para R$ 3.500.
“Diante disso, nós até já discutimos isso com nossa diretoria e avaliamos que é importante reacendermos a luta pelo piso nacional, já que os movimentos também têm suas reivindicações de caráter nacional”, declarou Simas.
Ele lembra que a busca pelo piso é uma das maiores lutas de toda a categoria no país. Segundo Simas, os parlamentares têm se omitido em avançar na discussão por conta da pressão do Palácio do Planalto, que não acenou com a possibilidade de assumir parte dos custos, considerando a limitação financeira de alguns estados. Entretanto, ao mesmo tempo, a principal cobrança do governo é, justamente, para o combate à violência.
Diante deste contexto, é possível que já no próximo ato que será marcado os militares possam ser vistos de forma mais ostensiva.
Fonte: Brasil 247.