O presidente Javier Milei disse na quinta-feira que seu governo está trabalhando “com unhas e dentes para evitar a crise” e garantiu que “não fazer nada, ou continuar a fazer o mesmo” que as administrações anteriores, seria “infinitamente pior” para a Argentina.
“Estamos trabalhando com todas as forças para evitar a crise, para avançar e fazer com que todos os esforços valham a pena. Não fazer nada ou continuar a fazer o mesmo que temos feito seria infinitamente pior. Não quero uma Argentina com 98% de pobres e metade de indigentes”, disse Milei à Radio Delta.
Antes de iniciar sua reunião de gabinete, o presidente garantiu que “dois terços das melhorias” que promoveu desde que assumiu o cargo em 10 de dezembro “serão vistas em 15 anos” e disse que o objetivo dessas decisões é ter “uma renda per capita 10 vezes maior” e ser “um dos países mais ricos do mundo”.
“Os jogos têm 90 minutos, não terminam até o apito final, por isso estamos confiantes de que tudo irá adiante”, disse ele quando perguntado sobre uma possível rejeição pelo Congresso da chamada “lei Ônibus” e sobre os recursos apresentados no Judiciário contra o DNU sobre a desregulamentação da economia.
Milei, por sua vez, justificou sua intervenção em uma enquete na plataforma X (ex Twitter) na qual elogiou o ex-goleiro da seleção argentina Ubaldo “Pato” Fillol.
“No outro dia, quando fizeram essa pesquisa, eu votei e gerei uma revolução”, comentou Milei.
O chefe de Estado acrescentou que, depois de trabalhar “quase 14 horas”, em “algum momento” ele procura fazer algo que “o distraia para que possa trabalhar mais”.
“Quando você está fazendo uma atividade e se sobrecarrega, seus retornos marginais diminuem e você começa a trabalhar menos. Eu tenho um conjunto de espaços, como um período de 11 a 12 horas, onde tenho reuniões que me permitem pensar fora da caixa. Penso em outras coisas que me tiram da rotina e, quando volto ao trabalho, faço-o com muito mais produtividade”, revelou.
Sobre “Pato” Fillol, ele disse que o conhece pessoalmente e que o admira “desde pequeno”: “A primeira vez que o vi jogar foi na Copa do Mundo de 78, na TV em preto e branco, e assisti à reprise em cores no cinema. Sempre acompanhei sua carreira”, disse ele.
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Ótima matéria.
Obs: A palavras ônibus está escrita errada.
“Os jogos têm 90 minutos, não terminam até o apito final, por isso estamos confiantes de que tudo irá adiante”, disse ele quando perguntado sobre uma possível rejeição pelo Congresso da chamada lei OMNIBUS e sobre os recursos apresentados no Judiciário contra a DNU sobre a desregulamentação da economia.
Bem melhor do que o famoso Moisés. O maior corretor de imóveis de todos os tempos. Levou 40 anos para entregar os terrenos aos clientes. 15 anos? Não é nada. Apenas 1/6 da vida das pessoas em média. Vagabundo.