Migração forçada: janela para a morte

Caravana formada por famílias com centenas de crianças, teve início em Honduras e chega ao México com 7 mil integrantes. Foto: Pedro Pardo/AFP

Redação

A migração forçada ocorre em diversas partes do mundo, de forma cada vez mais  recorrente e brutal, mas em algumas regiões é emblemática. No dia 27/6, perto de San Antonio, no Texas, mais de 50 migrantes morreram dentro de um caminhão de tráfico  que tentava atravessar a fronteira do México para os EUA. Essa infelizmente não foi e não será a última tragédia em decorrência da migração forçada para os Estados Unidos.

Sobre o tema conversamos com César Rossatto, professor e cônsul honorário do Brasil no Texas (estado onde ocorreu a tragédia) e Andreia Vizeu, radialista brasileira em Nova York, EUA.

São mais de 250 mil pessoas atravessando a fronteira México-EUA todos os anos. Correndo risco de vida, vendendo seus bens para poder migrar e abandonando sua vida e família. Chegam aos EUA sem trabalho, sem acesso à saúde, sem direitos e sem dinheiro para voltar.

A falta de leis de migração e a deportação imediata faz com que as pessoas tomem medidas arriscadas para cruzar a fronteira em busca do falso sonho americano.  César e Andreia contam que muitos são parte do grande número de migrantes sujeitos ao tráfico humano feito através de “coiotes”, que cobram preços exorbitantes para o cruzamento da fronteira.

Esse contexto dramático é cada vez mais naturalizado, é “só mais um, já virou lugar comum esse descaso pela vida”, diz Andreia.

Assista à entrevista completa no link abaixo:

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