Redação
A migração forçada ocorre em diversas partes do mundo, de forma cada vez mais recorrente e brutal, mas em algumas regiões é emblemática. No dia 27/6, perto de San Antonio, no Texas, mais de 50 migrantes morreram dentro de um caminhão de tráfico que tentava atravessar a fronteira do México para os EUA. Essa infelizmente não foi e não será a última tragédia em decorrência da migração forçada para os Estados Unidos.
Sobre o tema conversamos com César Rossatto, professor e cônsul honorário do Brasil no Texas (estado onde ocorreu a tragédia) e Andreia Vizeu, radialista brasileira em Nova York, EUA.
São mais de 250 mil pessoas atravessando a fronteira México-EUA todos os anos. Correndo risco de vida, vendendo seus bens para poder migrar e abandonando sua vida e família. Chegam aos EUA sem trabalho, sem acesso à saúde, sem direitos e sem dinheiro para voltar.
A falta de leis de migração e a deportação imediata faz com que as pessoas tomem medidas arriscadas para cruzar a fronteira em busca do falso sonho americano. César e Andreia contam que muitos são parte do grande número de migrantes sujeitos ao tráfico humano feito através de “coiotes”, que cobram preços exorbitantes para o cruzamento da fronteira.
Esse contexto dramático é cada vez mais naturalizado, é “só mais um, já virou lugar comum esse descaso pela vida”, diz Andreia.
Assista à entrevista completa no link abaixo: