Pouco mais de seis meses depois de gastar R$ 328,8 mil em dinheiro público na montagem e decoração do gabinete em que ocupa no bloco A da Esplanada dos Ministérios, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, decidiu udar seu “escritório” para o Palácio do Planalto, para despachar em uma sala próxima ao marido, Jair Bolsonaro.
Como primeira-dama, Michelle não tem direito a salário. Ela também não dá expediente todos os dias no local, segundo funcionários do ministério.
Com a mudança, o gabinete reformado será ocupado pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Em julho, Michelle havia reformado todo o espaço na Esplanada para abrigar 10 assessores, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil, e tocar seu projeto, chamado Pátria Voluntária.
A esposa de Bolsonaro é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e, por conta disto, o local onde foi trabalhar ficava no mesmo bloco dos ministros Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Direitos Humanos).