As forças naszifascistas desencadearam, pelo discurso de ódio, sensações de medo.
Um medo que vem orientando a política e as eleições.
Um medo adotado como estratégia de contenção dos avanços democráticos.
Um medo que se transformou em triunfo dos militares, ruralistas, extremistas.
Um medo que viabiliza as pautas econômicas destrutivas e corrosivas.
Um medo que legitima as chacinas de pobres e pretos nas periferias.
Um medo que consolida a violência sistemática contra os povos originários.
Um medo que desconstrói os horizontes das esperanças.
Um medo que acovarda.
Por Roberto Liebgott, para Desacato.info.
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Roberto Antônio Liebgott é Missionário do Conselho Indigenista Missionário/CIMI. Formado em Filosofia e Direito.
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