A partir do dia 20 de março, sexta-feira, o espaço Matilha Cultural (R. Rego Freitas, 542 – República) recebe sua primeira exposição do ano. “Reticências” apresenta obras inéditas dos artistas Lucas Mév e Jonas Tjon – que juntos somam mais de três décadas imprimindo suas letras nas ruas, telas e pessoas – e produção de Jack Moraes. A mostra pode ser visitada até 18 de abril. A exposição pode ser visitada gratuitamente das 10h às 19h, de segunda a segunda. Na sexta-feira (21), acontece o evento de abertura, às 18h. Ingressos no Sympla.
O trabalho explora a interseção entre as revoluções e os revolucionários da América Latina, desde o final do século XVII até o século XX, e revoluções socioculturais impulsionada por movimentos culturais como o Hip-Hop e o Punk, que moldaram estilos de vida e ajudaram a superar as adversidades decorrentes da vivência nas periferias dos países em desenvolvimento.
“Com essa imersão na história da resistência latino-americana e a interseção com o Hip Hop e o Punk, conectando o passado e o presente, trazemos referências e histórias contadas através das letras.”, define a dupla de artistas. Mév e Tjon apresentam suas obras tendo a escrita como principal expressão visual, a partir das técnicas do grafite e da caligrafia utilizam os mesmos materiais que fazem parte do seu dia a dia como escritores de rua.
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Uma conexão que se estabelece, sobretudo, pela inspiração que os revolucionários latino-americanos legaram às gerações seguintes, inclusive artistas e escritores como MC’s, poetas e letristas, que utilizaram a escrita como uma forma de transmitir e propor reflexões sobre o papel do indivíduo e da coletividade, contribuindo para a formação do caráter e da postura de muitos de nós.
Serviço
Exposição “Reticências”, de Lucas Mév e Jonas Tjon
Quando: De 20 de março a 18 de abril de 2025, 10h às 19h
Onde: Matilha Cultural (Rua Rego Freitas, 542)
Quanto: Entrada franca
Abertura, 21 de março (sex), 18h: Exposição Reticências São Paulo – Sympla
Sobre Lucas Mév
Artista plástico há 15 anos, nascido na Zona Leste de São Paulo, iniciou sua trajetória a partir do contato com o Hip-Hop – uma cultura que utiliza de seus pilares fundamentais (DJ, MC, Graffiti e Breaking) como ferramenta de transformação social e cultural especialmente nas periferias, e tem o Graffiti como sua principal expressão artística. Ao longo de sua carreira, inseriu novas ferramentas e plataformas em suas criações, através de diferentes linguagens artísticas. Realizou sua primeira exposição individual em 2019 e participou de importantes projetos na cidade como Artepólis, Pimp My Carroça , Edital Revivarte, Nós por Nós e Estádio Neo Química Arena.
Sobre Jonas Tjon
Artista plástico visual da periferia da Zona Leste de São Paulo onde cresceu e desenvolveu seu lado artístico principalmente influenciado pela pixação. Tornou-se tatuador há 15 anos tendo como estilo principal o custom lettering. Explorando ao máximo os estilos e variações direcionado para o uso de técnicas e superfícies diversas teve seu trabalho reconhecido com prêmios nacionais e internacionais, além disso, Tjon está presente na cena Punk Hardcore e foi integrante de bandas como Massacre em Alphaville eFOMI.
Sobre Jack Moraes
Nascida e criada na zona sul de São Paulo, iniciou sua conexão com a cultura Hip-Hop ainda na adolescência, ao longo do tempo, passou a registrar e documentar a cena desta cultura, aprofundando sua pesquisa e ampliando seu envolvimento com o Hip-Hop. Atualmente é produtora e comunicadora, com um trabalho focado em promover e expandir a cultura Hip-Hop, incentivando o diálogo entre o público e suas diversas expressões artísticas (DJ, MC, Graffiti e Breaking). Entre seus projetos de destaque está o festival Master Crews, as festas Boom Beats e Beat, Please! e o show de lançamento do álbum Asfáltico de Jamés Ventura.
