Por Guilherme Garcia.
O ministro Carlos Marun em entrevista realizada, descartou a possibilidade de o governo recuar na nomeação de Cristiane Brasil pelos processos trabalhistas, afirmando que os motivos que ela foi processada, foram com aspectos que o governo achava “arcaico” antes da reforma trabalhista.
Segundo ele pelos mesmos motivos “seriam milhões de brasileiros que não poderiam assumir um cargo. Não seria lógico”. E continua: “Ao contrario, o governo está feliz com ela, a deputada tem cabedal político”.
Também afirmou: “O fato de ter respondido a uma ação trabalhista, considerando inclusive os aspectos que entendíamos serem arcaicos na legislação trabalhista antes da reforma trabalhista, de maneira alguma a desqualificam para o cargo”.
Em uma das ações, a nova ministra foi condenada a pagar uma indenização de R$60 mil, por não ter assinado a carteira de seu motorista que durante dois trabalhou quase 15 horas por dia, das 6h da manhã até as 10h30 da noite, folgando apenas nos domingos e recebendo um salário de apenas R$ 1 mil reais.
Isso mostra a cara desse governo golpista que quer cada vez mais explorar os trabalhadores e impedir o acesso deles a garantir seus direitos. E que coloca pessoas que já infringiram as leis trabalhistas de seus funcionários, para chefiar o Ministério do Trabalho e garantir que as mudanças da reforma trabalhista sejam aplicadas.
Fonte: Esquerda Diário.