Mário Frias, o secretário Especial de Cultura do presidente Jair Bolsonaro (PL) torrou R$ 78 mil de recursos públicos em sua viagem em dezembro, para Nova Iorque. Na ocasião ele se encontrou com o lutador de jiu-jitsu bolsonarista Renzo Gracie.
Ninguém sabia exatamente a razão. Está desfeito o mistério. Seu objetivo é declarar a luta como patrimônio histórico brasileiro. De acordo com informações da coluna de Guilherme Almeia, dois projetos de lei abandonados pelo governo tramitam na Câmara desde 2019 com esse mesmo intuito.
Relatório da viagem
As informações do encontro em solo americano constam do relatório da viagem. O prédio da reunião fica em uma área nobre de Nova York, a apenas dois quarteirões do famoso Empire State Building.
A luta de Frias para tentar tombar o jiu-jitsu como patrimônio histórico não necessitava de um passeio que custou tão caro ao povo brasileiro. Em vez de voar a Nova York de última hora com seu auxiliar Hélio Ferraz, como mostrou o jornalista Lauro Jardim, Frias poderia trabalhar para apoiar um dos dois projetos de lei que tramitam na Câmara em prol de homenagear o jiu-jitsu.
Projetos abandonados
Dois deputados apresentaram propostas para declarar a luta como patrimônio cultural nacional já em 2019, durante o governo Bolsonaro.
Os dois projetos estão abandonados pelo próprio governo. Um do deputado bolsonarista Delegado Antônio Furtado, do União Brasil do Rio de Janeiro, e outro do deputado Rubens Bueno, do Cidadania do Paraná.
Com informações da coluna de Guilherme Amado
Leia mais: