Angoleiro, sim sinhô! Há 50 anos, em 9 de maio de 1964, Carlos Marighella foi autor de um ato de resistência política cuja grandeza está na coerência com as ideias que defendia. Perseguido pela polícia num cinema da Tijuca, RJ, antes de ser preso, Marighella tomou vários tiros e mesmo baleado ainda resistiu à prisão aplicando golpes de capoeira contra os policiais, exímio que era na arte.
[…] Luta africana
que o mestiço encampou,
que os guerreiros da mata,
quilombos, palmares,
souberam jogar.
Que o angolano nos trouxe,
que o mestre Pastinha nos soube ensinar.
Coreografia. Jongo do povo.
Zum, zum, zum
capoeira mata um.(“Capoeira”, poema de Carlos Marighella)
Fonte: FB de Susan de Oliveira