Em uma sessão tumultuada, a reforma trabalhista foi aprovada no plenário do Senado por 50 votos a 26. Antes da votação, o plenário teve mesa ocupada pelas senadoras da oposição e luz e microfone cortados.
Com o texto aprovado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que “nenhuma MP será reconhecida pela casa” em sua conta no Twitter. “A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será reconhecida pela Casa”, escreveu Maia.
Temer tinha enviado uma carta aos senadores, lida pelo líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), se comprometendo a vetar ou fazer alterações por meio de uma MP nos pontos mais polêmicos e questionados pelos senadores.
Entre os pontos que Temer prometeu alterar estavam os artigos sobre permissão para gestantes e lactantes trabalharem em ambientes insalubres e sobre possibilidade de jornada de trabalho de 12 horas com 36 horas de descanso.
Fonte: Congresso em Foco.