Durante um encontro com a Juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela no central Palácio de Miraflores, o governante pediu ao Ministério Público, ao Tribunal Supremo de Justiça e demais organismos de segurança levar as investigações com a maior transparência possível para criar consciência no povo.
O atentado contra o chefe de Estado e o alto comando político, institucional e militar da nação sul-americana ocorreu na avenida Bolívar durante a celebração da parada militar em homenagem aos 81 anos da Guarda Nacional Bolivariana, quando um comando terrorista pretendia fazer explodir dois drones carregados de explosivos.
Os artefatos foram neutralizados pelos inibidores de sinais e explodiram longe da tribuna presidencial, ainda que durante o ato sete efetivos militares ficassem feridos.
Até a data, as autoridades prederam 14 pessoas envolvidas na tentativa de magnicídio e informaram sobre a existência de mais de 34 implicados.
Maduro revelou que os autores do magnicídio frustrado contra sua pessoa tinham planos de instalar um Governo de transição na Venezuela.
Assinalou que as autoridades avançam em uma investigação para conhecer quem seriam as pessoas designadas para fazer parte dessa junta de governo, a qual buscaria o apoio e reconhecimento da Organização de Estados Americanos.