O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denominou 2018 como o ano da Revolução Econômica e disse que a partir de agora serão implementadas importantes mudanças no Programa de Recuperação Financeira.
Através da rede social Twitter, o chefe de Estado venezuelano manifestou que o plano de crescimento econômico chegou para oferecer estabilidade e felicidade à população.
‘Semana intensa de mudanças positivas! Devemos conseguir que 2018 seja o ano da Revolução Econômica de crescimento, prosperidade e estabilidade para a felicidade de nosso povo’, escreveu Maduro neste domingo no Twitter.
Argumentou que durante esta semana oferecerá os detalhes de datas, mecanismos e procedimentos para que os venezuelanos desfrutem do subsídio direto do preço da gasolina depois da exitosa realização do Censo Nacional de Transporte (CNT).
‘Vamos provar, ensaiar’, enfatizou o mandatário e agradeceu o povo pela ampla participação no processo de cadastro dos veículos, que terminou seu período presencial este fim de semana.
‘Mais de três milhões de veículos, e 2.336.000 pessoas donas de vários meios de transporte já estão registrados na última jornada presencial do processo’, informou Maduro.
Explicou que o censo permitirá implementar o subsídio direto aos motoristas venezuelanos, através do Carnê da Pátria (mecanismo de proteção social), para que recebam o benefício durante a transição ao novo sistema de preços internacionais à gasolina que será implementado no país.
Enfatizou que, com o mecanismo de controle, o Executivo prevê acabar de forma definitiva com o roubo e contrabando de combustível pela fronteira colombiana, fenômeno que provocou a perda de mais de 10 bilhões de dólares anualmente à economia venezuelana.
Nesse sentido, anunciou que estão sendo treinados mais de oito mil jovens membros da Missão Chamba Juvenil para fiscalizar o novo sistema de preço de hidrocarbonetos nacionais, facilitando assim o controle da gasolina.
Também pediu à diretora nacional do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) durante a segunda plenária de seu 4º Congresso, que a militância seja a encarregada de ajudar a controlar e garantir a cobrança da gasolina a preços internacionais e o cumprimento do direto ao subsídio.
Instruiu aos 670 delegados do encontro que se encarreguem da nova política do transporte nacional para regularizar e resolver os problemas existentes no setor, tanto em âmbito público como privado.