Maciez do cetim, aspereza do tule

Por Luciane Recieri, para Desacato.info. Era véspera de carnaval. A moça, nervosa, discutia na minha frente ao telefone: quanto seria o cachê. Se teria cachê. Nunca teve cachê. Sempre dançou à toa. Remexia as peças na mesa da oficina e não fazia nada. Dobrava, desdobrava. Levava o dedo à boca e lambia as unhas lisas e … Continue lendo Maciez do cetim, aspereza do tule