Por Roberto Liebgott e Ivan Cesar Cima.
Terra Indígena Goj Kusa, em Água Santa, no estado do Rio Grande do Sul, é uma comunidade com histórico de organização e protagonismo das mulheres, desde a mobilização para a retomada até a implementação de estruturas e políticas públicas.
O grupo Kaingang, depois de uma década de retomada e de consolidação da comunidade, se depara com gargalos jurídicos porque o estado do Rio Grande do Sul ingressou, contra a comunidade, com uma ação de reintegração de posse.
Em paralelo com essa insegurança, quanto a sua manutenção na posse do território, o MPF ingressou com uma Ação Civil Pública cobrando da Funai a demarcação da terra como área de ocupação originária e tradicional. O órgão indigenista recorreu das decisões judiciais que determinavam a realização de estudos circunstanciados de identificação e delimitação da terra.
Neste ambiente de inseguranças, que são impostas pelo estado e pelo órgão indigenista, as pessoas na comunidade buscam se fortalecer espiritualmente, eles alegam que a Retomada da Terra se deu pelo chamamento de Tupê – Deus – que indicou os caminhos a serem feitos e guiou o movimento de mulheres para a retomada daquele espaço, porque, de acordo com a Cacique Ângela, ali onde eles estão é sagrado.
Na comunidade percebe-se e sente-se um ambiente de paz e aconchego. O lugar parece irradiar felicidade. A natureza, embora todo histórico de degradação e destruição da terra, ali está viva, vibrante e cheia de frutos, sementes e alimentos.
A Cacique Ângela faz questão de falar sobre a importância da terra na vida deles, como se eles e a terra fossem um único corpo. Eles cuidam das sementes, as fazem germinar. Há na área um berço de mudas de araucárias, há horta, roças produzindo, animais de criação e uma série de cultivos que demonstram haver ali uma relação de amor e respeito com a mãe terra.
Na comunidade vivem 16 famílias. O lugar é encantador, de exuberantes araucárias e precisa ser preservado e demarcado como terra Kaingang. Terra Indígena Goj Kusa, em Água Santa, no estado do Rio Grande do Sul, é uma comunidade com histórico de organização e protagonismo das mulheres, desde a mobilização para a retomada até a implementação de estruturas e políticas públicas.
O grupo Kaingang, depois de uma década de retomada e de consolidação da comunidade, se depara com gargalos jurídicos porque o estado do Rio Grande do Sul ingressou, contra a comunidade, com uma ação de reintegração de posse.
Em paralelo com essa insegurança, quanto a sua manutenção na posse do território, o MPF ingressou com uma Ação Civil Pública cobrando da Funai a demarcação da terra como área de ocupação originária e tradicional. O órgão indigenista recorreu das decisões judiciais que determinavam a realização de estudos circunstanciados de identificação e delimitação da terra.
Neste ambiente de inseguranças, que são impostas pelo estado e pelo órgão indigenista, as pessoas na comunidade buscam se fortalecer espiritualmente, eles alegam que a Retomada da Terra se deu pelo chamamento de Tupê – Deus – que indicou os caminhos a serem feitos e guiou o movimento de mulheres para a retomada daquele espaço, porque, de acordo com a Cacique Ângela, ali onde eles estão é sagrado.
Na comunidade percebe-se e sente-se um ambiente de paz e aconchego. O lugar parece irradiar felicidade. A natureza, embora todo histórico de degradação e destruição da terra, ali está viva, vibrante e cheia de frutos, sementes e alimentos.
A Cacique Ângela faz questão de falar sobre a importância da terra na vida deles, como se eles e a terra fossem um único corpo. Eles cuidam das sementes, as fazem germinar. Há na área um berço de mudas de araucárias, há horta, roças produzindo, animais de criação e uma série de cultivos que demonstram haver ali uma relação de amor e respeito com a mãe terra.
Na comunidade vivem 16 famílias. O lugar é encantador, de exuberantes araucárias e precisa ser preservado e demarcado como terra Kaingang.
–
Chapecó, SC, 25 de fevereiro de 2022
Conselho Indigenista Missionário – Regional Sul
Leia mais: