Lojas Marisa, que debochou da esposa de Lula, tem prejuízo milionário

Nexo Brasil – Matéria do jornal Valor Econômico, divulgada em 10 de agosto, mostra que a Lojas Marisa registrou um prejuízo líquido de R$ 24 milhões no segundo trimestre de 2017, o que representa um aumento negativo de 32,4% em relação ao resultado negativo do mesmo período do ano passado, que foi de R$18,4 milhões. Na mesma base de comparação, a receita da companhia teve queda de 8,9%, passando de R$ 781,4 milhões para R$ 711,7 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 42,3 milhões, queda de 30,4%.

Em 2016, comercial da empresa fez piada com Mariza Letícia, a esposa falecida do ex-presidente Lula, protagonizando uma das maiores bizarrices do marketing, extremamente criticado por especialistas em publicidade e propaganda. Em postagem no Instagram, uma imagem com “A culpa não é da Marisa”, foi usada como comercial do Dia das Mães. Na época da postagem, notícias falsas de que o ex-presidente Lula teria culpado sua esposa falecida de envolvimento em irregularidades foram bastante difundidas. Nas redes sociais, milhares de internautas iniciaram uma campanha para boicotar a companhia. A maioria dos clientes da Lojas Marisa pertencem à classe C, a chamada “nova classe média”, justamente as pessoas que demonstraram total indignação contra o desrespeito da empresa. Novas ações de boicote estão sendo lançadas.

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A Lojas Riachuelo, que apoiou abertamente o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, sofreu um boicote e também viu seus lucros despencarem. Nos Estados Unidos, ações de boicote são realizadas com muita frequência e funcionam. O Brasil ainda está engatinhando nesse aspecto, mas já demonstra grande potencial. Recentemente, o jornalista Silvio Rezende divulgou em seu site que um grupo de empresas estavam preocupadas com os inúmeros protestos contra o jornalismo da TV Globo e contrataram uma empresa especializada para monitorar as redes sociais. Os empresários estavam com receio de que os telespectadores associassem suas empresas à TV Globo e realizassem um boicote.

 

Fonte: Nexo Brasil.

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