Kátia Abreu empurra Ciro para a direita com apoio a armas e veto sobre aborto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil. Fotos Públicas.

247 – A candidata a vice-presidente de Ciro Gomes (PDT), senadora Kátia Abreu (PDT-TO) afirmou que defende a facilitação do porte de armas diante do atual cenário de violência, inclusive e sobretudo no campo. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, e sobre o mesmo tema, ela disse que o correto seria que o governo desarmasse os criminosos: “só não acho justo alguém ficar armado até os dentes e a população totalmente abandonada”.

Sobre a candidatura com Ciro, ela diz: “Não chega a ser um erro, não gostaria de classificar como um erro, mas não seria a minha opção votar em uma chapa puro-sangue do Sul do país. Com todo respeito às duas regiões, que são maravilhosas, e nada contra candidatos de Sul ou Sudeste. Neste momento, o Brasil está precisando de quem conhece a vida dos mais pobres (…) Tenho muito orgulho de representar Norte, Nordeste e Centro-Oeste. E também o setor agropecuário. Sei como vivem não só produtores do agronegócios, mas também assentamentos da reforma agrária, os quilombolas e a agricultura familiar.”

Abreu ainda fala sobre o temperamento de Ciro: “Ciro não é briguento, é brigão. Um lutador, é diferente. Ele sabe impor o que acredita de verdade. Eu acuso o golpe para mim porque eu sou um pouco parecida. Sou tão veemente no que acredito que até às vezes parece que estou brigando, mas é a forma que a gente tem de se expressar. A gente tenta corrigir, mas não significa agressividade, significa obstinação.”

Kátia Abreu ainda opina sobre Ana Amélia, vice de Geraldo Alckmin. Perguntada se Ana Amália seria uma boa presidente, ela disse: “seria, eu até trocaria ela de lugar para ser a candidata a presidente. Ela é melhor que o candidato. Eu gosto dele, já votei nele uma vez, não é nenhum ataque pessoal, ele é uma pessoa correta. É uma questão circunstancial.”

Sobre o porte de armas, Kátia Abreu foi taxativa: “defendo o uso de armas em casa, rural e urbano. Eu não sou contra, diante da violência que estamos vivendo hoje. Todo mundo sabe que os fazendeiros estão desarmados. Hoje, há ataques até nos assentamentos. A minha pergunta é: isso é justo? Colocar os produtores à mercê. Estão roubando arame, material de trabalho, machado e foice, pneu de trator. Então, não quero uma guerra no campo nem uma batalha civil no país. Sou contra a violência, eu sou a favor do diálogo, sou a favor da paz. Mas não acho justo que os bandidos se armem cada vez mais. O governo brasileiro não faz absolutamente nada e as pessoas se sentem impotentes.”

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