Assange: Na próxima segunda-feira, a juíza Vanessa Baraitse anunciará a decisão sobre o pedido de extradição

Foto: AFP

No dia 4 de janeiro se autorizará ou não a extradição de Julian Assange aos Estados Unidos, que o reclama por 18 crimes de espionagem e invasão informática, punidos com até 175 anos de prisão nesse país.

A decisão sobre a extradição de Assange aos Estados Unidos está próxima depois que em novembro a acusação e a defesa do ativista apresentassem suas conclusões finais. Acusado de revelação de segredos, se enfrenta a várias prisões perpétuas.

Nas últimas horas o governo alemão mostrou sua “preocupação” pelo desenrolar do processo de extradição do fundador da plataforma WikiLeaks. A Alemanha lembrou, ainda, pro Reino Unido que o país está vinculado com a Convenção Europeia de Direitos Humanos e se referiu concretamente à possível pena e âs condições da condena.O processado considera que os EUA têm «motivações políticas», permanecerá em prisão preventiva enquanto seu processo continua e poderia se alongar no tempo se, como é previsível, a parte prejudicada recorrer da sentença.

Durante o processo, a namorada de Assange e mãe dos seus dois filhos, Stella Moris, tem liderado uma campanha para pedir a liberdade de seu parceiro e arrecadou mais 165.000 euros na internet para bancar as custas.

Nas últimas semanas várias instituições de direitos humanos europeias e personalidades do âmbito jurídico, especularam com a possibilidad de abrir uma negociação sobre o “caso Assange” com o novo governo norte-americano que tomará posse em de 20 de janeiro. Os contrários a estas iniciativas recordam que já existe um acordo com o governo do presidente Donald Trump negociado que previa a expulsão em abril de 2019 de Assange da Embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou como assilado político em 2012 e sua posterior entrega aos EUA.

(com informação de jornais e Agência U’)

Versão em português: Tali Feld Gleiser, para DEsacato.info.

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