JTTOeste: o processo de articulação com as bases: “nossa região camponesa tem como um dos movimentos mais importantes, o MMC”

Redação.

Elas estão de vermelho, mesmo sem ser combinado e conversam sobre a jornada de lutas do 8 de março no interior do estado de Santa Catarina. A Jornalista Claudia Weinman, a Educadora de história Cláudia Baumgardt, dialogam com a Assessora da Pastoral da Juventude Rural e do Meio Popular (PJR-PJMP), integrante da Via Campesina, Jô Alves Pinheiro, que fala sobre o processo de articulação que todo 8 de março ocorria na região, de casa em casa, até a organização das companheiras.

A entrevista completa vocês conferem no Jornal dos Trabalhadores e Trabalhadoras, edição Oeste, de sexta-feira, dia 12 de março, 18h30, em Desacato. info e redes.

Nas palavras da militante:

“A organização do 8 de março na região do Extremo-oeste do estado sempre foi de alegria, era mais um momento de ir até a casa das companheiras tomar chimarrão e comer bolo, bolacha, pão com nata.

É uma das jornadas de luta que mais nos animamos. Nossa região camponesa tem como um dos movimentos mais importantes, o MMC (Movimento de Mulheres Camponesas), e são elas quem dão o primeiro tom, mas já estamos em alerta, PJR, PJMP, MST, MPA, MMTU, Sindicatos e quem mais quiser se juntar nas pautas.

A Pandemia nos tirou muitas alegrias, entre elas tarefa de articulação para a mobilização do dia Internacional da Mulher. Para além de articular as jovens já organizadas da PJR e PJMP, tínhamos a tarefa articular as mulheres das comunidades. Nós íamos à lugares que muitas pessoas não conhecem, chegávamos gritando para segurarem os cachorros, e lá vinha D. Maria, caminhando com um pouco de dificuldade, com sorriso grande no rosto, nos abraçar: “porque demorou tanto a vir?” e seguia: “achei que tinha esquecido de mim”,  dizia ela”!

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