Joyce Cândido faz tributo a Elis Regina na sexta, dia 20, no Beco das Garrafas

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Joyce Cândido fará um tributo em memória aos 35 anos da saída de cena de Elis Regina. Foto: Reprodução.

35 anos de saudades: show em homenagem à grande intérprete da música brasileira vai reunir clássicos como Velha Roupa Colorida , Como Nossos Pais, Águas de Março, Ladeira da Preguiça , dentre outras

No próximo dia 20 de janeiro, sexta-feira, às 21h, a cantora Joyce Cândido fará um tributo mais do que especial a uma das maiores lendas da música brasileira. O show, em memória aos 35 anos da saída de cena de Elis Regina – a cantora faleceu no dia 19 de janeiro de 1982 – será também em local bastante peculiar: no Beco das Garrafas (Little Club), onde a cantora iniciou sua carreira no Rio de Janeiro, consagrando-se, em seguida. Com roteiro de Renato Forin Jr e acompanhada por Fernando Merlino (piano), Rodrigo Serra (bateria) e Jefferson Lescowich (baixo), Joyce Cândido vai apresentar um expressivo apanhado da carreira de Elis, reunindo canções como Pois É (Tom Jobim/Chico Buarque), Nada Será como Antes (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos), Construção (Chico Buarque), O Morro Não Tem Vez (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) e ainda Águas de Março (Tom Jobim), Ladeira da Preguiça (Gilberto Gil), Velha Roupa Colorida e Como Nossos Pais, ambas de Belchior, dentre outras.

Com vasta experiência na música brasileira, inclusive representando o país em apresentações internacionais, Joyce Cândido formou-se em música pela Universidade Estadual de Londrina e passou dois anos em Nova Iorque, na Broadway Dance Center, Alvim Ailey e Steps on Broadway. Por lá, ganhou o prêmio de “Melhor cantora brasileira nos Estados Unidos”, do Brazilian International Press Awards, junto com Marcos Valle.

De volta ao Brasil, em 2011 no Rio de Janeiro, Joyce foi convidada pela Biscoito Fino para gravar seu álbum, depois de ser indicada por Chico Buarque. Então, surge seu segundo CD “Bom e Velho Samba Novo” produzido por Alceu Maia, músico e produtor de vários artistas tais como Diogo Nogueira e Beth Carvalho. “Joyce não é apenas uma cantora de samba. Ela tem conhecimento musical. Faz anos que não vejo uma cantora como ela”, diz Alceu. Em 2013, o projeto ganhou a versão ao vivo, CD e DVD, lançado pela Warner Music, com participações de João Bosco, Elza Soares, Carlinhos de Jesus e Toninho Geraes.

Tem sido convidada para diversos eventos europeus, como Womex, Midem, e o Centenário do Samba em Portugal. Em 2016, fez  17 shows em diversos países incluindo, Espanha, Hungria, República Tcheca, Holanda, Portugal, França, Alemanha e Inglaterra.

Aos 33, a carreira da cantora paulista é vasta e diversa. Vivendo no Rio, Joyce conquistou cada vez mais fãs como Bibi Ferreira, a maior artista do teatro brasileiro, que a dirigiu. “É um prazer trabalhar com quem sabe o que faz, ela é profissional e comprometida. Uma grande cantora, uma linda pessoa e veio para ficar”, celebrou Bibi. A cantora já foi convidada especial de Bibi, de Toquinho e de Milton Nascimento, além de ter sido convidada também a participar do DVD Sambabook de Jorge Aragão. Vem se destacando como uma das vozes mais promissoras da música brasileira.

SERVIÇO:

20/01 – sexta – Joyce Cândido faz tributo a Elisa Regina no Beco das Garrafas

Local: Little Club

Horário: 21h

Ingressos: 30 reais

Endereço:  R. Duvivier, 37 – J, K, L – Copacabana

Telefone: (21) 2543-2962

Classificação: Livre

REPERTÓRIO

Pois É (incidental/ à capella)

(Tom Jobim/Chico Buarque)

Como Nossos Pais

(Belchior)

Velha Roupa Colorida

(Belchior)

Nada Será como Antes

(Milton Nascimento/Ronaldo Bastos)

Arrastão

(Edu Lobo/Vinicius de Moraes)

Ladeira da Preguiça

(Gilberto Gil)

Meio de Campo

(Gilberto Gil)

O Morro Não Tem Vez (incidental)

(Tom Jobim/Vinicius de Moraes)

Saudosa Maloca

(Adoniran Barbosa)

Rancho da Goiabada

(João Bosco/Aldir Blanc)

Construção (incidental)

(Chico Buarque)

Deus Lhe Pague

(Chico Buarque)

O Morro Não Tem Vez (incidental)

(Tom Jobim/Vinicius de Moraes)

O Mestre-Sala dos Mares

(João Bosco/Aldir Blanc)

Influência do Jazz

(Carlos Lyra)

Águas de Março

(Tom Jobim)

Tatuagem

(Chico Buarque)

Soneto de Separação

(Vinicius de Moraes)

Atrás da Porta

(Chico Buarque)

É Com Esse que Eu Vou

(Pedro Caetano)

Menino das laranjas

(Théo de Barros)

Vou Deitar e Rolar

(Baden Powell/Paulo César Pinheiro)

Bala com Bala

(João Bosco)

Sonho de Maria (incidental)

(Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle)

Maria Maria

(Milton Nascimento)

Maria Maria

(Milton Nascimento)

Romaria

(Renato Teixeira)

O Bêbado e A Equilibrista

(João Bosco/Aldir Blanc)

Travessia (incidental)

(Milton Nascimento)

BIS

Madalena

(Ivan Lins/Ronaldo Monteiro de Souza)

 

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