Nos dias 29 a 31de julho de 2011, mais de 100 jovens, militantes da Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reuniram-se no salão paroquial de São Miguel do Oeste, SC, em preparação ao Grito dos Excluídos que acontecera no dia 7 de setembro de 2011. Nesta oportunidade foi debatida a historia e centenário do Contestado e a luta pela terra.
Conforme a discussão realizada durante manhã e parte da tarde deste dia, foi abordado a importância dos jovens da classe trabalhadora conhecerem suas origens para escolherem os seus rumos e projetar o seu futuro enquanto classe. Na seqüência da programação se constrói oficinas, relacionada a vários temas como: capoeira, música, poesia, teatro, fotografia e comunicação.
Segundo Jilson Carlos de Souza educador popular do coletivo da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular de Fraiburgo (APAFEC) e da Agência Contestado de Noticias Populares – AGECON, é importante nos prepararmos para o centenário do Contestado por que ele marca a história. Pois precisamos nos adonar desse conhecimento, para ficar mais difícil da elite, manipular e mentir sobre o mesmo.
Rafael Fernando Lewer, estudante e militante da PJMP, um dos participantes do encontro, comenta: “O Contestado contribuiu de todas as formas nos movimentos, além de trazer muito o direito pela terra, também trouxe a existência de uma cultura popular, para as futuras gerações. Para nós jovens essa luta trouxe muita coletividade sem hierarquização e igualdade, organização e respeito. O poder não traz nada, só destrói o companheirismo e a convivência social”.
O encontro segue com atividades culturais na parte da noite. E no domingo, dia 31, pela parte da manhã se realizara um debate sobre o tema do Grito dos Excluídos e organização da juventude.
Texto produzido coletivamente na oficina de comunicação do evento e fotos realizadas a partir da oficina de fotografia.
Tomado do blog:
eu tava la, mas da onde qual o posicionamento do DESACATO em relação as articulações das organizações campesinas e urbanas?
Estimado João, o posicionamento de Desacato a respeito das organizações campesinas e urbanas, não só do Brasil, fica explícito nos artigos dos seus articulistas e jornalistas, que faz 4 destacam permanentemente as atividades e as lutas dos companheiros do campo. En SC, Desacato se faz presente através da Rede Popular Catarinense de Comunicação e seu vínculo con AGECON. Um abraço!
Coordenador Editorial