Por Carlos Augusto.
Em nota — envidada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (SINJORBA) ao Jornal Grande Bahia (JGB), nesta quarta-feira (28/02/2018) — a entidade revela que os funcionários do Jornal A Tarde estão sem receber “salários de janeiro de 2018, 13º salários de 2016 e 2017, 32 meses de FGTS e quatro meses de tíquete refeição” e que, em decorrência deste quadro, cerca de 60 jornalistas resolveram paralisar as atividades. Em represália, o veículo de comunicação, um dos mais antigos do Nordeste, determinou a suspensão de 60 profissionais e ameaçou demiti-los por justa causa.
Com a finalidade de superar o impasse, o sindicato promete ingressar na Justiça do Trabalho com a finalidade de regularizar a remuneração financeira dos profissionais e conter o ímpeto punitivo da diretoria do jornal.
Confira a nota ‘Jornal A Tarde (Salvador-BA) dá suspensão a 60 jornalistas’
O centenário Jornal A Tarde determinou hoje a suspensão de 60 jornalistas que não receberam salários de janeiro, 13º salários de 2016 e 2017, 32 meses de FGTS e quatro meses de tíquete refeição. Os profissionais paralisaram as atividades aguardando a resposta da empresa sobre o salário.
Há quase três anos os atrasos salariais se repetem, assim como diversos episódios de assédio com a demissão de inúmeros colegas sem que estes recebessem as verbas homologatórias e fossem obrigados a recorrer à Justiça para tentar receber os valores.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia entrou com ações civis públicas pleiteando indenizações e ganhou as duas ações em primeira instância. Diante do atual quadro, o Sinjorba vai comunicar a situação vexatória dos jornalistas de A Tarde e do Massa ao Juízo de Conciliação de Segunda Instância que administra o setor de acordo global do qual A Tarde é signatário para pagamento de processos trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho para que sejam adotadas às medidas cabíveis.