O golpe não acabou com o impeachment da então presidenta Dilma Roussef. Após seis meses no poder, o governo golpista de Michel Temer segue implantando uma agenda negativa que tem como único objetivo a retirada de direitos da classe trabalhadora. Mas o que significa de fato todas as medidas tomadas por Temer e sua base aliada? O que está por trás do discurso das contra reformas?
Isso é o que as mulheres Sem Terra leravará às ruas em mais uma Jornada Nacional de Lutas. Sob o lema “Estamos Todas Despertas. Contra o Capital e o Agronegócio. Nenhum Direito a Menos!”, milhares de mulheres estarão mobilizadas em todo o país contra o retrocesso no campo.
Nesse contexto as mulheres são as mais impactadas, em especial a mulher do campo. Logo, retratar e discutir essa realidade em nossos espaços é fundamental para a estratégia politica da organização no enfrentamento ao capital no campo.
Para enfrentar esse retrocesso as mulheres devem compreender do que se trata esse impacto em suas vidas. A sanha do governo golpista em suprir a necessidade do grande capital em manter seus lucros, relativiza o trabalho feminino e contribui para que a violência, o controle do corpo das mulheres e o machismo ganhem cada vez mais espaço em nossa sociedade.
A burguesia quer que as mulheres sejam: ‘belas, recatadas e do lar’. O chamado dessa grande Jornada de Lutas é que demonstra a organização das mulheres camponesas contra o poder do Capital em suas vidas. Esse capital que na figura do agronegócio se transforma em desemprego, doenças e aprofunda as desigualdades.
Fonte: MST.