Hani Al Mulki teve que renunciar após cinco dias de protestos contra o aumento de impostos e o fim do subsídio ao pão, medidas sugeridas pelo FMI. O agora ex-primeiro ministro entregou hoje a sua dimissão ao rei Abdullah.
O FMI aprovou em 2016 uma linha de crédito de 723 milhões de dólares em três anos para o país.
Em troca, a Jordânia deverá realizar reformas estruturais e reduzir progressivamente sua dívida pública até 77% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, frente aos 94% de 2015.
O projeto de reforma fiscal contempla um aumento de ao menos 5% dos impostos que afetará pela primeira vez as pessoas com uma renda anual de 8.000 dinares (51.000 reais).
O imposto às empresas aumentará de 20 a 40%.
O rei Abdalá II nomeou Omar al Razaz, antigo ministro da Educação, como novo mandatário.
Com agências.