247 – Registros mostram que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot não foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) e nem estava em Brasília no dia em que, segundo seu relato, teria ido armado ao tribunal com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes. A informação é de um levatamento feito pelo jornalista Felipe Recondo, do site JOTA, especializado na cobertura da Suprema Corte.
Ainda de acordo com a apuração do site, “poucos no Supremo acreditam na versão de que ex-PGR teria transformado em ação o seu arroubo contra Gilmar Mendes”.
Campanha de Financiamento Coletivo para não esquecer da Novembrada. Faça como os apoios institucionais da Apufsc Sindical, Fecesc, Editora Insular, Sinergia, Sintram/SJ, Sintespe, Sinasefe, Sindsaúde, Sintrasem e Sinte e apoie a realização do “Quarenta” você também. Para contribuições individuais, clique em catarse.me/quarenta
Em entrevista à revista Veja, como parte da divugação do lançamento do seu livro intitulado “Nada Menos que Tudo”, Janot disse que no dia 11 de maio de 2017 entrou armado no Supremo com a intenção de matar Gilmar Mendes e depois cometer suicídio.
Mas segundo o JOTA, o ex-PGR viajou para Belo Horizonte na manhã daquele dia e voltou de Minas Gerais apenas na segunda-feira, dia 15 de maio.
“E a Força Aérea Brasileira confirma que, no dia 10 de maio de 2017, houve ‘apoio aéreo determinado pelo Ministério da Defesa, por meio de ofício, datado de 04 de maio de 2017 em favor do procurador-geral da República para cumprimento de compromisso oficial, em que foi usada uma aeronave da Força Aérea Brasileira'”, enfatiza o site.
Confrmando tal informação, as atas das sessões do Supremo mostram que Bonifácio de Andrada representava a Procuradoria-Geral da República no plenário do Supremo.
Confira a íntegra da reportagem no JOTA, fechada para assinantes.