Jacqueline Woodson e Albertine vencem prémio literário Hans Christian Andersen

A autora norte-americana é principalmente conhecida pelo livro de teor autobiográfico Brown Girl Dreaming; a ilustradora suíça é autora de Os Pásssaros, editado este ano em Portugal.

Jacqueline Woodson. Imagem: Reprodução Publico.pt

A escritora norte-americana Jacqueline Woodson e a ilustradora suíça Albertine venceram o prémio Hans Christian Andersen 2020, de literatura para a infância e juventude, foi anunciado esta segunda-feira.

O prémio, baptizado com o nome do escritor dinamarquês, foi criado em 1956 pelo Conselho Internacional de Literatura para os Jovens (IBBY), e, não sendo monetário, é considerado o mais prestigiante na literatura infanto-juvenil, reconhecendo o conjunto da obra literária de um autor e de um ilustrador.

Este ano, o galardão foi atribuído à escritora Jacqueline Woodson e à ilustradora Albertine Zullo. A autora norte-americana, de 57 anos, e cuja obra está ainda inédita em Portugal, escreveu poesia, ficção para adultos, obras para jovens e livros ilustrados para crianças, tendo já recebido alguns dos mais importantes prémios literários para crianças e jovens.

Brown Girl Dreaming, livro de teor autobiográfico no qual a autora relata como foi crescer nos anos 1960 e 1970 sendo afro-americana, é um dos seus títulos mais conhecidos. Entre os prémios que Jacqueline Woodson já venceu contam-se o Astrid Lindgren Memorial Award, a Newbery Honor Medal e a Caldecott Medal.

Albertine Zullo, de 53 anos, e que assina apenas como Albertine, trabalha em ilustração desde os anos 1990 e tem publicado sobretudo em parceria com o escritor Germano Zullo. Serigrafia, pintura, animação e desenho são outras práticas de Albertine a par do livro ilustrado. Da obra já editada, cerca de duas dezenas de livros, em Portugal está apenas publicado o título Os Pássaros, editado no início deste ano pela Orfeu Negro

Apesar de ter sido criado em 1956, o Prémio Hans Christian Andersen só começou a ser atribuído também na área da ilustração uma década depois, em 1966, e desde então tem reconhecido sempre duas pessoas em cada edição.

Em edições anteriores, o prémio já reconheceu, entre outros, a obra de Maurice Sendak (Estados Unidos), David Almond (Reino Unido), Gianni Rodari (Itália), Ana Maria Machado (Brasil), Astrid Lindgren (Suécia), Kveta Pacovská (República Checa) e Lisbeth Zweger (Áustria).

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