Por Altamiro Borges
Totalmente servil à política imperial dos EUA e admirador de inúmeros fascistas no planeta, o laranjal de Jair Bolsonaro pediu o credenciamento de representantes do venezuelano Juan Guaidó para compor a delegação brasileira na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Em mais um gesto de pura provocação, o Itamaraty solicitou que a missão do Brasil na ONU incluísse na comitiva oficial os nomes de Carlos Vecchio e Isadora Guevara, dois “embaixadores” fantoches da oposição ao presidente Nicolás Maduro.
O credenciamento de estrangeiros na comitiva implica que seus atos e declarações serão atribuídos ao Brasil, inclusive para efeitos de responsabilidade internacional. Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro deste ano, numa farsa patética que foi saudada pelas multinacionais do petróleo, pelos abutres financeiros, pela mídia imperial e colonizada e pela extrema-direita. Atualmente, o governo farsante é reconhecido por cerca de 50 países, incluindo EUA e Brasil. Mas o seu desgaste é crescente.
Faça como os apoios instutucionais da Apufsc Sindical, Fecesc, Editora Insular, Sinergia, Sintram/SJ, Sintrasem e Sinte e apoie a realização do Quarenta você também. Para contribuições individuais, clique em https://www.catarse.me/quarenta
Nos últimos dias, por exemplo, foram divulgadas fotos em que o “presidente” Juan Guaidó surge ao lado de narcotraficantes da Colômbia. Numa delas, ele pousa sorridente com integrantes do temido “Los Rastrojos”, grupo criminoso surgido após a dissolução das unidades paramilitares. Ele aparece abraçado com Jonathan Orlando, conhecido como Patrón Pobre, e ao lado de Iván Posso, chamado de Nandito. Esse último foi preso recentemente na Venezuela e relatou às autoridades como um grupo de “Los Rastrojos” levou Juan Guaidó ao território colombiano em 22 de fevereiro deste ano para participar de “show humanitário” na fronteira.
Será que os narcotraficantes de Juan Guaidó também participarão da delegação oficial do Brasil na ONU?
A opinião do autor/a não necessariamente representa a opinião de Desacato.info.
