Por Dagmara Spautz.*
Embora a estatística assuste, e preocupe as autoridades, especialistas dizem que os números não significam que a cidade seja mais violenta do que outros municípios no Estado. Para a advogada Adriana Spengler, professora do curso de Direito na Univali, as ocorrências indicam que as vítimas têm se sentido mais seguras em procurar a polícia _ o que, apesar da grande quantidade de registros, é visto como positivo.
A rede de atendimento à mulher tem delegacia especializada e suporte no Ministério Público e no Judiciário. Mas o desafio está em reduzir a reincidência.
A Polícia Militar pretende implementar na cidade o Rede Catarina de Proteção à Mulher, que garante o acompanhamento das vítimas de violência doméstica que têm medida judicial contra o agressor.
Esta semana o comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Jonathan Cardoso Regis, tem reuniões marcadas com representantes do MPSC e da Justiça para garantir o compartilhamento de dados, necessário para viabilizar a rede de proteção.
