Israel intercepta flotilha que se dirigia a Gaza

Navios de guerra israelenses rodeam a flotilha.

Atualização, 20 horas: Dois ativistas (Majdkayyal & Lina Attalah) já foram soltos. 25 ainda continuam em mãos das autoridades israelenses.

Não se sabe nada do jogador de rúgbi irlandês Trevo Hogan desde que enviou a seguinte mensagem de texto: “Sequestrado, retidos contra a nossa vontade. Barco quase destruído pela marinha israelense…”

A Marinha de Israel interceptou nesta sexta-feira duas embarcações estrangeiras que levavam a bordo ativistas pró-palestinos que pretendiam romper o bloqueio naval imposto pelo Estado judeu à Faixa de Gaza, informou o comando militar israelense por meio de nota.

“Alguns instantes atrás, integrantes da Marinha israelense subiram a bordo das embarcações que se dirigiam à Faixa de Gaza na tentativa de romper o bloqueio marítimo que vigora de acordo com as leis internacionais“, diz o comunicado.

Uma fonte militar israelense assegurou que ninguém ficou ferido na interceptação. Representantes dos ativistas ainda não se manifestaram sobre o desdobramento.

Mais cedo, o ativista Amjad Shawwa disse que os barcos estavam a cerca de 80 quilômetros de Gaza quando foram advertidos por rádio pela Marinha israelense para que mudassem a rota, pois se encontravam em “área militar restrita. Naquele momento, o comando militar de Israel informou que está apenas “monitorando” o deslocamento da flotilha.

Antes da interceptação, Amjad Shawwa disse que os 27 participantes da flotilha pretendiam prosseguir até Gaza. As embarcações transportavam suprimentos para os palestinos de Gaza.

A Marinha israelense já interceptou flotilhas similares no passado, desviando-as para portos israelenses e prendendo os manifestantes. Em maio do ano passado, porém, soldados israelenses atacaram um navio que liderava uma flotilha a Gaza e mataram nove pessoas a bordo, sendo oito turcos e um turco-americano.

O incidente causou indignação internacional e obrigou Israel a aliviar um pouco o bloqueio terrestre a Gaza, imposto em 2006 e reforçado a partir do ano seguinte, com a cooperação do Egito, depois de o Hamas ter assumido o controle total do território ao repelir uma tentativa de golpe pela facção rival Fatah. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

 

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