Nesta quinta-feira (20), Israel e o movimento de resistência palestina concordaram com um cessar-fogo após onze dias de de confrontos e intenso bombardeio e destruição da Faixa de Gaza que, no entanto, não recuou e obteve grande solidariedade no restante da Palestina e internacional.
O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou que “aceitou unanimemente as recomendações para aceitar uma iniciativa egípcia de um cessar-fogo incondicional”.
Em seguida, os grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica confirmaram o cessar-fogo em um comunicado, anunciando que o cessar-fogo entrará em vigor às 2h da sexta-feira (23h GMT na quinta-feira).
Os esforços de cessar fogo foram mediados pelo Egito e os Estados Unidos que, no entanto, enfrentaram bastante resistência de Netanyahu. No início dos confrontos, o primeiro-ministro israelense chegou a pedir aos EUA, para ficarem de fora da crise. Joe Biden acabou isolado na posição de silêncio na ONU, barrento uma ação do Conselho de Segurança.
Até o momento, os ataques deixaram 232 palestinos, sendo 65 crianças, Do lado israelense, 12 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas.