A Assembleia Geral da ONU condenou Israel em 2020 três vezes mais do que o fez com qualquer outro país, de acordo com um relatório divulgado nesta semana pela UN Watch, uma organização não governamental com sede em Genebra que monitora o desempenho da ONU, relata a Agência Anadolu.
Com suas duas resoluções criticando Israel na semana passada, a Assembleia elevou o número total de resoluções contra o país para 17 – o que foi quase três vezes mais em comparação com o resto do mundo, que ficou em seis.
Enquanto ativistas pró-Israel criticam a ONU por adotar rotineiramente decisões contra o Estado sionista, uma das resoluções envolve Israel por explorar os recursos naturais dos palestinos na Cisjordânia e dos sírios nas Colinas de Golã.Essa resolução em novembro aponta estar “profundamente preocupado que Israel não tenha se retirado do Golã Sírio, que está sob ocupação desde 1967 […]” e enfatiza “a ilegalidade da construção de assentamentos israelenses e outras atividades no Golã Sírio ocupado desde 1967”.
Outra resolução de outubro diz que é imperativo resolver a questão dos refugiados palestinos e exorta ambos os lados a lidar com as propriedades dos refugiados palestinos e suas receitas dentro das negociações de paz.
As resoluções da ONU não são vinculativas, mas têm uma importância simbólica nos assuntos mundiais.