Uma reportagem do jornal israelense Maariv garante: Israel criou e treinou o que hoje é a espinha dorsal do Estado Islâmico. A notícia foi repercutida pelo canal francês France 24. A mídia judaica revelou que o Exército de Israel e a Agência de Segurança de Israel (Shabak ou Shin Bet) durante anos treinou um grupo de militantes na região semiautônoma do Curdistão iraquiano, que em seguida viriam a se tornar a espinha dorsal da organização terrorista.
O jornal israelense disse que o principal objetivo da criação do Estado Islâmico é mudar a geografia da região, uma vez que após o Acordo Sykes-Picot (1916), o regime de Tel Aviv se viu cercado por três inimigos no que chamou “eixo da resistência anti-israelense”, formado pelo Movimento islâmico de Resistência da Palestina (Hamas), o Movimento de Resistência islâmica no Líbano (Hezbollah) e a Síria e que devido a tais fatos Israel foi forçado a adotar uma nova estratégia.
Vale lembrar que o acordo Sykes-Pikot entre o Reino Unido e França foi assinado em 16 de maio de 1916, com a anuência de russos e italianos, e redesenhou o mapa do Oriente Médio influenciando o que viria a ser esta região do mundo. Antes da primeira guerra a região era território do Império Otomano que foi derrotado.
É importante frisar que Israel sequer existia nos anos seguintes ao estabelecimento do acordo Sykes-Pikot (1916), vindo a surgir apenas em 1948 e que sua criação foi uma promessa da Inglaterra para o banqueiro Lionel Walter Rothschild, via declaração de Balfour, devido a família de banqueiros da Casa de Rothschild terem ajudado a Inglaterra no conflito ao trazerem os Estados Unidos para a guerra.
O jornal Maariv concluiu que após o aparecimento dos terroristas na região, o regime israelense quase atingiu os seus objetivos porque o Estado Islâmico causou diferenças e divisões no Iraque e na Síria e tomou medidas em favor dos interesses israelenses, abrindo o caminho para dividir esses países em pequenos estados, acrescentou.
Declarações passadas reforçam a revelação do Maariv
Recentemente, em Davos, na Suíça, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu disse que a melhor coisa que poderia acontecer para a Síria é a sua balcanização. Por sua vez, o rabino israelita Nir Ben Artzi disse em janeiro que o Estado Islâmico é um aliado do regime Tel Aviv e sua presença em alguns países do Oriente Médio ajudam os israelenses a atingirem seus objetivos.
A noticia do diário israelense Maariv também coincide com as informação obtidas pelo Veterans Today sobre o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, ser um agente da Mossad.
Tudo isso, devido ao desejo dos judeus sionistas de criarem a grande Israel, um projeto de estado judaico com seu território se estendendo do rio Nilo ao rio Eufrates.
Fonte: HispanTV