Islândia agora é o 1º país onde igualdade salarial entre homem e mulher é lei

A Islândia se tornou, na segunda-feira (1º), o primeiro país do mundo a colocar em vigor uma lei que exige a igualdade de salário entre homens e mulheres . A medida foi tomada como um estímulo às empresas, para que mantenham a classificação da nação com a que mais possui igualdade de gênero.

Com essa nova lei, que entrou a vigor na virada do ano, as empresas privadas e as agências governamentais serão obrigadas a obter uma certificação especial do governo sobre as políticas de igualdade de gênero na questão da remuneração. A lei vale para todas as empresas que possuem mais de 25 funcionários.

As empresas e as agências que não seguirem a nova lei serão obrigadas a arcar com o pagamento de uma multa.

“Os direitos iguais são os direitos humanos. O fosso salarial de gênero é, infelizmente, um fato no mercado de trabalho islandês e é hora de tomar medidas radicais, temos o conhecimento e os processos para eliminá-lo”, afirmou Thorsteinn Viglundsson, ministro da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia .

Uma das principais razões pela qual a ilha nórdica tem pressionado a implementação da lei, é que quase a metade de seus parlamentares são mulheres. Com base nisso, o país pretende ainda erradicar a desigualdade salarial entre homens e mulheres até 2020.

“Todos os trabalhos que estão sendo feitos e, depois, eles obtêm uma certificação depois de confirmarem o processo caso paguem homens e mulheres igualmente”, explicou Dagny Osk Aradottir Pind, membro do conselho da Associação para os Direitos das Mulheres da Islândia.

Ranking mundial – e a posição do Brasil

Segundo o último relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado em novembro, a Islândia é o país que mais possui igualdade entre homens e mulheres, ao lado de Noruega, Suécia e Finlândia. Por outro lado, o Iêmen está em último lugar.

A pesquisa apontou ainda que, por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano. Hoje, o País está na 90ª posição em relação às demais nações. Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu suas diferenças de gênero na área de educação.

Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano passado, a previsão era 83 anos.

A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para alcançar a igualdade de gênero, mesmo com mais da metade dos 144 países pesquisados tendo melhorado no ítem nos últimos 12 meses.

Fonte: DCM.

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