Por Giovanni Ramos.
Um desabado sobre o comportamento das autoridades com o aumento dos casos de Gripe A em Blumenau. E a espetacularização do caso
ATENÇÃO. O texto abaixo é um desabafo. Estará dividido em tópicos e expressa a revolta do editor do blog sobre o crescimento da Gripe A em Blumenau.
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AUTORIDADES de saúde municipal, estadual e federal se reúnem nesta sexta-feira para discutir a prevenção da Gripe A em Blumenau…SÓ AGORA? Os primeiros casos ocorreram no mês de maio e só agora vão se reunir para definir o que fazer? JÁ NÃO DEVERIAM TER AS AÇÕES DEFINIDAS ANTES?
A PREFEITURA DE BLUMENAU pediu 200 mil vacinas para o governo federal, assim que surgiu a pressão da população para uma imunização em massa. SOMENTE DEPOIS DA PRESSÃO DO POVO? Se a solução para o caso é a compra de vacinas, por que já não fizeram?
O MINISTÉRIO DA SAÚDE informou nesta quinta-feira (14) que não irá enviar as vacinas porque surtos se combatem com medicação e a imunização serve para prevenção. Quer dizer, então, que Blumenau não precisa de vacinação em massa? A campanha feita na internet foi em vão? É isso, produção?
UM PROTESTO inteligente e criativo pedindo pela imunização foi feito, com as máscaras nas estátuas da cidade. A iniciativa chamou a atenção da imprensa e das autoridades, ou seja, foi muito bem feito e deu resultados. É a única coisa que eu vou elogiar neste texto.
BRIGUINHA POLÍTICA está rolando nas redes sociais por causa do assunto. Os militantes da oposição estão descendo o cacete no prefeito por não ter comprado as vacinas. Já a turminha pró-prefeitura diz que isso é responsabilidade do Ministério da Saúde e aproveitaram para detonar o fato de Brasília ter recusado o repasse. A oposição afirma coisas do tipo “O Kleinübing não cuida da cidade”. Os governistas dizem coisas do tipo “Se fosse outra cidade, a Dilma teria liberado”. FAZER POLITICAGEM COM UM SURTO DE DOENÇA É UMA ATITUDE ESCROTA.
SE A SOLUÇÃO É VACINAR TODO MUNDO que a tal reunião de sexta-feira seja para anunciar isto. Se não é esta a solução, que expliquem para a população.
Fonte: Controversas.
