Johannesburgo, 1 out (Prensa Latina) Uma comissão oficial nomeada pelo governo sul-africano iniciou hoje o inquérito para apurar as responsabilidades em relação à morte no último mês de agosto de 34 trabalhadores na mina de platina de Marikana.
O grupo, presidido pelo juiz Ian Gordon Farlam, ex-magistrado do Supremo Tribunal de Apelação, investigará os trágicos acontecimentos ocorridos na mina de Lonmin, Marikana, no norte desse país africano.
Em um período de quatro meses a comissão deverá publicar suas conclusões sobre o caso do assassinato dos mineiros pela polícia, que disparou à queima roupa contra eles quando participavam de uma greve.
Segundo versões policiais, os empregados da mina, de propriedade britânica, que exigiam aumentos salariais, se negaram a se dispersar] motivo pelo qual vários deles foram abatidos.
Antes, no meio da greve e de um conflito intersindical, outros 10 mineiros morreram.
Imagens dantescas do massacre de mineiros em Marikana percorreram o mundo, que repudiou esses violentos fatos de sangue e os comparou com os brutais métodos empregados contra os sul-africanos na época do regime racista do apartheid.