Por GGN
Testes apontam que a internet, o meio de comunicação mais veloz já existente, está moldando o cérebro das pessoas, fazendo com que a razão humana funcione com características do mundo digital.
O grande problema nesse processo é que, ao mimetizar o funcionamento dos computadores, a humanidade tende a perder peculiaridades analógicas de empatia, solidariedade e respeito à opinião alheia.
“Eu sincronizo os cérebros dos meus macacos num laboratório quando dou estímulos visuais comuns, de forma muito rápida. O meio, como diz Marshall Mcluhan [teórico da comunicação], é a mensagem, e uma vez que essa mensagem entra no seu cérebro e no meu, e bate com nossos preconceitos inerentes e nossa visão de mundo crua, é que nem um vírus, infecta e começa a ser broadcast [transmissor] pelo cara que foi infectado. Então, você começa a amplificar um grupo de indivíduos que pensa igual”.
Não por acaso, completa o neurocientista, é cada vez maior a existência de espaços dentro do Facebook “cujos integrantes acham que seu grupo é mais importante do que o país”.
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