Por Roberto Liebgott, Cimi Sul-Equipe Porto Alegre.
Eles chegaram à capital federal energizados, sob escolta polícial e protegidos por militares agiram em nome de um deus, de uma família, de uma pátria e de uma liberdade só deles.
Invadiram, depredaram, destruíram, debocharam, ocuparam os três palácios dos poderes, riram da democracia, de todos os seus símbolos e significados.
Espetáculos de si mesmos, com celulares nas mãos, registraram a sua própria barbárie, desprezo, truculência, violência, covardia e infâmia.
Havia, em suas expressões, gestos e crenças – numa pseuda causa valorosa – furor e ódio – a inimigos imaginários – resiliência, convicção e destemor à justiça.
Os embranquecidos – intolerantes, racistas, machistas e homofóbicos – financiados pelo agro e por empresários sonegadores, carregavam, em seus trajes e corpos, as cores verde e amarela para, através delas, imporem as concepções de uma sociedade fascista.
Somente, bem depois do caos, a democracia mostrou sinais e as autoridades, legitimamente constituídas, resolveram que, a ingenuidade não deve compor o ambiente de disputas de poder, acionando, portanto, as forças de segurança que reprimiram, expulsaram e prenderam os infames terroristas.
Porto Belo, SC, 09 de janeiro de 2023.
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