Um adolescente trans de 15 anos cometeu suicídio em seu quarto em Buckinghamshire, nos Estados Unidos. E trouxe à tona a transfobia institucionalizada e a falha de não respeitar crianças e adolescentes que se identificam com o gênero diferente do designado no nascimento.
De acordo com o Pink News, Leo Etherington estava muito abalado porque a escola “High Wycombe” se negava a tratá-lo como homem e insistia em chamá-lo pelo nome de registro.
De acordo com o pai Martin Etherington, Leo havia dito que era homem trans em 2016. Ele foi acolhido pelos familiares e amigos, mas estava abalado pela escola se negar a respeitá-lo em sua identidade de gênero e dizer que só o trataria pelo nome social quando tivesse 16 anos.
Pouco depois de desabafar sobre o desrespeito na escola, ele foi até o quarto e se matou. A morte evidencia o elevado número de suicídio de pessoas trans ocasionadas por situações de transfobia. A National Gay and Lesbian Task Force aponta que 41% das pessoas trans já tentaram suicídio nos EUA em algum momento, contra 1,2% da população cis.
Embora a mídia internacional tenha noticiado o suicídio e falado sobre o desrespeito que ele estava sofrendo na escola, uma professora da High Wycombe rejeitou as críticas e lamentou a morte usando o nome de registro de Leo. “(Nome antigo) era uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos e fará falta para todos”, escreveu.
Fonte: NLucon