Pesquisadora Inês Streit, da Udesc, desenvolve tese de doutorado sobre idosos centenários
A doutoranda Inês Amanda Streit, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foi a terceira colocada no Prêmio Longevidade Histórias de Vida.
O prêmio, oferecido pela empresa Bradesco Seguros, selecionou as melhores histórias inscritas por pessoas de todo o País, relatando a vida de quem já viveu muito. A pesquisadora, que estuda idosos centenários para sua tese de doutorado em Ciências do Movimento Humano, no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), apresentou o texto ““A resiliência de Dona Inácia: uma história de superação no caminho para a longevidade”.
O texto conta a vida de Inácia Chaves, 107 anos, sofrida desde a infância. Ela teve de trabalhar na lavoura desde os cinco anos. Não tinha casa nem acesso à escola. Depois de casada, sofreu com as constantes agressões do marido. Mas nunca deixou de sonhar com coisas boas e lutou para criar seus sete filhos.
A história completa
A história de Dona Inácia faz parte do trabalho de pesquisa de Inês sobre idosos centenários em Florianópolis. O objetivo da pesquisa é relatar a sua história, qual o seu segredo e como eles viveram e vivem hoje. A tese de doutorado tem a orientação da professora doutora Giovana Zarpellon Mazo, coordenadora do Laboratório de Gerontologia (Lager) e do Grupo de Estudos da Terceira Idade (Geti), programa de extensão da Udesc Cefid.
O prêmio foi entregue durante o 9º Fórum de Longevidade, em 15 de outubro, no Hotel Unique, em São Paulo, e tem o objetivo de levantar questionamentos sobre o envelhecimento populacional. Foram discutidas, em dois painéis, a saúde dos gêneros na longevidade e como viver e conviver com as diferenças.
Fonte: Cefid/Udesc
Palavras nao poderiam expressar essa perola que é Amanda e sua dedicação aos idosos, seu carinho e respeito. Torço muito por você.