Por Ana Lucia Martins.
Em 1932 as mulheres adquiriram o direito ao voto. Porém, não eram todas que podiam votar. Até 1965, somente mulheres casadas (com autorização do marido), solteiras ou viúvas com profissão remunerada podiam votar.
A catarinense Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra eleita no país em 1934. E lutou não só pelo pelo direito ao voto, mas também pela educação popular e pela cultura negra.
Quando afirmamos que os nossos passos vêm de longe é verdade. Eu sou fruto de todas as mulheres que lutaram tanto pelo direito ao voto quanto pela oportunidade que tenho hoje de ocupar uma vaga no Legislativo Municipal.
Então, no dia de hoje, é preciso que além do voto, também façamos uma reflexão: nós mulheres representamos 52,5% do eleitorado brasileiro, porém esse número não é refletido nos espaços de tomada de decisão – somos apenas 16% nas Câmaras de Vereadores no país.
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