Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Presidência no primeiro turno, divulgou em seu Twitter ontem, segunda-feira 8, a realização do ato #Ditadura Nunca Mais, organizado pela frente Povo Sem Medoe liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.
O protesto contra Jair Bolsonaro, presidenciável que costuma defender a ditadura civil-militar e as torturas praticadas por agentes como Carlos Brilhante Ustra, será na quarta-feira 10, às 18 horas, no Masp, na avenida Paulista.
No último debate antes do primeiro turno, Boulos fez um forte discurso contra a ditadura no estúdio da Globo.
“Não dá pra gente fingir que está tudo bem. É uma campanha marcada pelo ódio. Faz 30 anos que esse país saiu da ditadura”, lamentou o candidato do PSOL. “Tem mãe que não conseguiu enterrar seu filho até hoje. Outro dia meu sogro me contava das torturas que ele sofreu na ditadura. Se estamos aqui hoje discutindo o futuro do brasil, é que teve gente que deu a vida por isso. Eu não quero que as minhas filhas cresçam numa ditadura. Ditadura Nunca Mais”.
Diante da divisão de votos do campo progressista em Fernando Haddad, do PT, e Ciro Gomes, do PDT, Boulos teve uma votação tímida: recebeu 617 mil votos, o equivalente a 0,58% do eleitorado.