Grupo de artistas é agredido em Florianópolis após show da banda Francisco el Hombre, quando se dirigiram a uma roda de samba que ocorria próximo ao local do concerto. Novamente, a Polícia Militar age com truculência e violência contra a população, aparentemente sem diálogo, após vizinhos acionarem a PM devido a barulho.
Confira o relato dos artistas que também sofreram agressões
AVISO: IMAGENS FORTES
“Aqui é Bolsonaro, caralho!” Assim gritou o policial violento e ofegante, após uma ação truculenta contra jovens que estavam confraternizando em frente ao Taliesyn, no centro de Florianópolis.
Após assistirmos ao bonito show da @franciscolainsta, Marcelo, Neimar e Pedro foram para o Taliesyn, bar do centro de Floripa, encontrar alguns amigos e, por lá ficaram.
Após a meia-noite, estava acontecendo uma roda de samba, totalmente pacífica e alegre, foi quando dezenas de policiais chegaram no local com armas e, sem muita conversa, usaram o spray de pimenta para dispersar o bom número de pessoas que ali estavam. Nesse momento, Neimar e Marcelo (músicos da banda Cartas na Rua) foram indagar o que estava acontecendo e foram recebidos com cacetadas. Após isso, foram questionar quem estava no comando, então um dos policiais respondeu: “Sou eu!” e imediatamente atirou com uma espingarda, à queima-roupa, contra o Neimar, de uma distância de no máximo 1,30m.
Marcelo, ao tentar ajudar o amigo, levou cacetadas e um tiro nas costas com bala de borracha. E após tudo isso, correram atrás de nós por quase duas quadras atirando com balas de borracha. Um verdadeiro terror!
Estamos em Florianópolis desde o dia 07/01, trabalhando muito, e na única noite que saímos pra curtir e conhecer pessoas, fomos surpreendidos por uma polícia raivosa, despreparada e legitimando sua violência através de um governo agressivo e opressor.
Nesse momento precisamos de união, amor e muita luta. Não podemos nos calar perante à tirania desse governo!
* Se alguém possui vídeos do ocorrido, por favor nos envie.
Compartilhem esse relato.
Fonte: Projeto Cartas Na Rua
GRAVÍSSIMO isto! E lembra a ação truculenta da polícia em outras ocasiões recentes, como numa roda de samba que acontecia no entorno da UFSC, quando várias viaturas cercaram os estudantes, mandaram dispersar e agrediram com cassetetes e colocaram os jovens para correr. É preciso denunciar, entrar com ação judicial, reagir diante deste tipo de abuso de poder.