Última atualização 19:45
Elenira Vilela, professora de matemática e membro da diretoria do Sinasefe, faz a sua avaliação do dia de hoje
Francisco Alano, presidente da Fecesc
Ato em Chapecó vai se dispersando. Manifestantes voltam aos seus bairros e municípios.
Informe de Cláudia Weinman.
Manifestantes seguem neste momento em caminhada. Partem da Esquina Democrática com destino ao Palácio Piratini.
Informe: Noele Scur, para Desacato.info.
Polícia Militar amedronta manifestantes em Chapecó.
Assista o informe de Cláudia Weinman.
Forte repressão contra grevistas no norte de Santa Catarina
Informação de Sérgio Homrich, do Sinsep.
Greve geral contra Temer e as reformas que ferem de morte direitos dos trabalhadores
A manifestação contra as reformas do governo ilegítimo de Temer, realizada no trevo de acesso a Navegantes, foi reprimida de forma violenta pela Polícia Militar, que chegou atirando com balas de borracha e jogando bombas de efeito moral. Policiais apareceram em seis viaturas, antes do sol nascer, e primeiro atiraram para depois negociar a permanência dos manifestantes por apenas 15 minutos. Vários companheiros ficaram feridos, atingidos com bala de borracha e cassetetes. Durante o tempo que permaneceram na rodovia, houve um congestionamento de cerca de 10 quilômetros. A Intersindical dos Trabalhadores de Jaraguá do Sul e Região e dirigentes sindicais da região Norte e Vale do Itajaí e Grande Florianópolis estiveram presentes na manifestação. À tarde, houve Ato Público na Praça da Bandeira, em Joinville.
Depois de serem obrigados a sair da rodovia BR 470, os manifestantes foram em caminhada até a BR 101, onde novamente fecharam a pista, foram perseguidos e dispersados pela polícia que, mais uma vez, disparou contra eles. Dois companheiros do MST foram detidos e quem ficou na linha de frente teve que correr em busca de proteção. Algumas lideranças foram agredidas também verbalmente pela PM. O líder do MST, Jurandir, ferido a bomba embaixo do pé direito, disse que não esperava tanta repressão à luta pacífica: “Chegaram atirando na gente, nas mulheres, nas crianças, feriram muitos companheiros, isso é a mando do governo Raimundo Colombo, um abuso de autoridade”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul e Campo Alegre, Airton Anhaia estava falando no caminhão de som quando a PM reprimiu os manifestantes pela primeira vez. “Ser pacífico e respeitoso não garante nada, porque a mesma polícia que defende bandidos (referindo-se aos ministros corruptos do governo e ao próprio presidente ilegítimo Michel Temer, processados na Operação Lava Jato) está aqui massacrando os trabalhadores”, protestou Airton.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaraguá do Sul e Região (Sinsep), Luiz Cezar Schorner lamenta que “as forças da repressão sempre estejam do lado dos patrões” e lembra que todos os direitos que os trabalhadores têm foram conquistados com muita luta e em dias normais de trabalho: “Aquilo que o Brasil conquistou em final de semana foi um golpe para retirar os direitos dos trabalhadores”.
O coordenador da Regional Norte da CUT, professor Lourivaldo Schulter, comenta que “normalmente a polícia negocia, conversa com o movimento, mas aqui já chegou batendo, lançando bomba de gás, atirando, um desrespeito com o cidadão que está lutando pelos direitos da classe trabalhadora, contra as reformas trabalhista e da previdência e esse governo ilegítimo”. O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville, Wanderlei Monteiro critica que a violência está se tornando comum nos atos dos trabalhadores. “Tem que haver diálogo antes da repressão”. Outro dirigente atingido com balas de borracha foi o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Plásticos de Biguaçú, Sérgio Ribeiro: “Nunca imaginava essa covardia da polícia, estamos desarmados, acho um absurdo, de algum lugar veio a ordem para que os policiais chegassem atirando, atingindo não só a mim mas a várias pessoas do movimento”.
Fotos em anexo: Manifestações contra as reformas trabalhista e da previdência, nas rodovias BR 470 e 101, foram reprimidas com violência pela Polícia Militar. No detalhe: dirigente sindical atingido com bala de borracha.
Esta cobertura da Cooperativa Comunicacional Sul e o Portal Desacato tem a seguinte equipe:
Apresentação, reportagens e entrevistas: Caroline Dall ‘Agnol, Cláudia Weinman, Rosângela Bion de Assis, Júlia Saggioratto e Sílvia Agostini.
Colaboração de Bárbara Lipp e Manoella Back.
Produção: Mayara Santos e Paulo Fortes.
Câmeras: Janaína Machado, Pedro Pinheiro, Marcelo Luis Zapelini e Luca Gebara.
Suporte de edição e redes: Tali Feld Gleiser e Raul Fitipaldi.
Florianópolis
Chapecó: Júlia Saggioratto entrevista o pároco do município de Anchieta, Renéu Zorteia.
Florianópolis
Chapecó: Cláudia Weinman, entrevista ao vivo, Charles Reginatto, do Movimento de Pequenos Agricultores – MPA, em Chapecó.
TICEN: Começou a paralisação dos ônibus em Florianópolis
Confira o informe de Caroline Dall ‘Agnol. Foto de capa: Luca Gebara.
Recife: mulheres da Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo fecham Av. Cabugá c/ Av. Norte, em Recife.
Confira na imagem de Brasil de Fato.
Rio Grande do Sul-Tapes:
Manifestantes bloquearam a ponte do Velhaco (arroio Velhaco), emTapes, em Rio Grande do Sul.
Imagem de Sul21
Florianópolis: No bairro universitário da Carvoeira, em Florianópolis, houve pichação chamando à greve.
Imagem de Caroline Dall ‘Agnol.
Chapecó:
Terminal Urbano de passageiros em Chapecó, SC, está trancado por manifestantes.
Imagem da TVT.
Aracaju: na capital sergipana também há paralisação do transporte público de passageiros e o terminal está vazio.
A previsão é que a paralisação dure o dia todo.
Imagem de Brasil de Fato:
Florianópolis: Entrada da ponte Pedro Ivo Campos foi fechada por manifestantes. A polícia liberou a pista.
Confira nas imagens de Raquel Wandelli, na sua página.
Goiânia: Paralisação do transporte de passageiros começou
Em Goiânia, trabalhadores param o terminal de ônibus urbanos e aderem a Greve.
Confira na imagem da TVT:
Confira o comunicado do Sintraturb com os horários da paralisação do Transporte
Começa a cobertura no Oeste Catarinense
Equipe do Portal Desacato em São Miguel do Oeste parte para Chapecó onde será o ato que concentrará as mobilizações oestinas neste dia de Greve Geral.
Claudia Weinman estará no comando da cobertura, com Júlia Saggioratto, Pedro Pinheiro e Paulo Fortes.
Florianópolis: Barricada na 401 sentido Centro da Cidade
Está sendo colocada uma barricada na descida do morro do Saco Grande, sentido bairro João Paulo, na altura da madereira.
Enquanto isso a grande mídia pretende esvaziar a mobilização de trabalhadores emitindo notícias constantemente sobre o medidas e decisões de não aderir ao movimento.
Redação
Informes ao vivo e gravados, fotos, textos, notas e serviços durante o dia todo com apresentação de Rosangela Bion de Assis, Caroline Dall’Agnol e Silvia Agostini em Floriianópolis, e Claudia Weinman e Julia Saggioratto no Oeste Catarinense.
Uma equipe de mais de 15 jornalistas, cinegrafistas e editores informará ao vivo de Blumenau, Caxias do Sul, Porto Alegre e outros pontos do país.
Venha Junto, amanhã Desacato escreverá mais um capítulo de Luta com os Trabalhadoras e os Trabalhadores do Brasil.
Lembre a primeira Greve Geral de 2017 e faça com que a que se inicia na hora 0 seja maior.