Por Fernando Brito.
Era preciso 257 votos – e não os 308 da reforma previdenciária, que é constitucional.
Mas o Governo de Temer teve apenas 230 votos e não conseguiu impor um rito atropelado, de urgência numa redução ao mínimo dos direitos trabalhistas estabelecidos na CLT, alguns deles desde os anos 40, com Getúlio Vargas.
O governo sabia dos riscos e insistiu porque precisa “mostrar serviço”, apresenta aquilo que “vendeu” ao mercado para que este apoiasse golpe: que seria capaz de passar como um rolo compressor sobre os direitos sociais e do trabalho.
Emitiu, ao contrário, um sinal negativo.
Ficou mais evidente que não tem, neste momento, condições de impor esta e outras violências.
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Fonte: Tijolaço.