DCM.- O governo Lula anunciou confisco de R$ 138 milhões de invasores de terras indígenas e 40 prisões. Os números são resultados das operações contra garimpo ilegal envolvendo o povo Yanomami e foram apresentados nesta segunda (26), durante sabatina do Brasil no Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas). A informação é da coluna de Jamil Chade no UOL.
A gestão petista afirmou que os acontecimentos contra o povo Yanomami foram “criminosos” e culpou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo desmonte de políticas públicas. O secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, explicou na sabatina como foi a operação de combate ao garimpo ilegal na sabatina da ONU.
Segundo o secretário, foram empregados cerca de 200 agentes da Força Nacional de Segurança Pública, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Funai e da Polícia Federal em Roraima desde fevereiro de 2023. No período, foram destruídos 42 pontos de garimpo, 323 acampamentos, 71 balsas, 9 aeronaves e 12 embarcações.
Terena ainda afirmou que houve “recomposição do orçamento da Funai”, com aumento de 8% e a abertura de crédito extraordinário de R$ 640 milhões.
“Desse total, foram destinados R$ 146 milhões para a Funai aplicar em ações de proteção de terras indígenas localizadas na Amazônia brasileira. Para fortalecimento da atuação da Funai, em abril de 2023, autorizou-se a abertura de concurso público para provimento de 502 cargos”, afirma.
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